O céu de chão
O céu de chão
Careado de constelações de fogo
Tecendo as formigas pelo cimento antigo
No ar tinha um tempo
Fumaça quebrantada
Brotava em ponteiros
¼ de hora, meio século
morrendo
Respirar era se espalha num vidro
Uma lâmina dupla inchava por dentro
Algo queimava
Cinzas anuladas
Começavam a formar
Uma memória de tumba
lacranacaradas