Sala da Salada!

Do mal que disfarça, desfaçatez que avoluma,

Pela voluptuosidade agregaria, agrava ao seco,

Díspares por conta dos atos, das voltas, asco,

Aro volátil de encaixe, voz subalterna na lida,

Alvo latente para franco-atiradores, espasmos,

Da desconfiança generalizada para aquilo que vê,

Posterga, remendos cotidianos, Black Dog, futuca,

Raspa de tacho aranha, enfiando os pés pelas mãos,

Ruído numérico de uma lira desafinada, varzina,

Predicados prejudicados, riso insulso, mergulho,

Do que falseia, farsa reinante, cabeça iludida,

Ver com os olhos, lamber com a testa, nevoeiros,

Troca a trilha sonora como se troca a camisa,

Martelo pesado, trinca a unha, pé redondo a pá,

Uma garrafa depois, outra, outra, mais uma, eira,

A língua mole, o cérebro fritado, soda cáustica,

Água saindo pelo ladrão, compostura baixa, Sol,

O olho que aflige o olho, cinge a figura em fuga,

Vai buzinar no raio que o parta, filha de uma égua...

Cutucou o touro, a ponta que espeta, espeto, pau,

Depois de sovada, galhos quebrados, tremedeira,

Virou as costas como se nada mais tivesse que dar conta,

Mirou demais nos fantasmas, engolindo mentiras,

Com bons olhos, pelo menos, alguém está feliz!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 02/07/2007
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