A verdadeira história da mulher...
Uma lenda antiga nos conta que no início do mundo,
Ao Deus criar a mulher para companhia do homem,
Viu que havia esgotado os recursos, tinha ido fundo
Em anterior criação, mesmo que assim não o tomem.
Diante deste dilema e depois de profunda meditação,
Pegou as suaves curvas das ondas, o palor da lua,
O trêmulo movimento das folhas, em Sua inspiração,
A ternura das bromélias, passando a esculpi-la, nua.
Tomou a forma das palmeiras, o perfume das flores,
A alegria do raio de sol, das nuvens as gotas dos choros,
A inconstância dos ventos, a fidelidade do cão aos amores,
A timidez da tartaruga e a vaidade do pavão a seus foros.
Na mulher, incutiu a suavidade da plumagem do cisne,
A doçura da pomba, aliadas à dureza dos diamantes,
À frieza da neve para os momentos em que se tisne
E o ardor do fogo para quando se fizessem amantes.
E Deus viu-os partir, felizes, esperançosos, abraçados,
Para que, afinal, cumprissem seus gloriosos destinos,
De que aqui estariam para amarem e serem amados,
Companheiros e puros nesta brincadeira de meninos.
Decorrido algum tempo, o homem retorna e, desolado,
Suplica: - Senhor, esta criatura me tornou tão triste,
Quer sempre minha atenção, nunca me deixa sozinho,
Fala sem parar, chora sem motivo e sempre insiste
Caminhar a meu lado, a todo canto, em meu caminho.
Venho devolvê-la, pois se diverte em me fazer sofrer,
Veja o traste em que esta mulher me transformou,
Já nem mesmo consigo com ela a meu lado mais viver.
Deus, complacente, de volta a infeliz criatura tomou
E, após alguns dias, o homem retorna a Sua presença,
Clamando que, desde então, se sente tão sozinho,
Por não ter a seu lado a que era sua própria essência,
Por não mais ter carinhos, risos e música em seu ninho.
Pode, até mesmo, nos parecer piada de mau gosto,
Mas não julgue como uma efêmera e simples balela,
Mesmo que, por vezes, nos causem tanto desgosto,
Infinitamente melhor viver com ela, do que sem ela!
Uma lenda antiga nos conta que no início do mundo,
Ao Deus criar a mulher para companhia do homem,
Viu que havia esgotado os recursos, tinha ido fundo
Em anterior criação, mesmo que assim não o tomem.
Diante deste dilema e depois de profunda meditação,
Pegou as suaves curvas das ondas, o palor da lua,
O trêmulo movimento das folhas, em Sua inspiração,
A ternura das bromélias, passando a esculpi-la, nua.
Tomou a forma das palmeiras, o perfume das flores,
A alegria do raio de sol, das nuvens as gotas dos choros,
A inconstância dos ventos, a fidelidade do cão aos amores,
A timidez da tartaruga e a vaidade do pavão a seus foros.
Na mulher, incutiu a suavidade da plumagem do cisne,
A doçura da pomba, aliadas à dureza dos diamantes,
À frieza da neve para os momentos em que se tisne
E o ardor do fogo para quando se fizessem amantes.
E Deus viu-os partir, felizes, esperançosos, abraçados,
Para que, afinal, cumprissem seus gloriosos destinos,
De que aqui estariam para amarem e serem amados,
Companheiros e puros nesta brincadeira de meninos.
Decorrido algum tempo, o homem retorna e, desolado,
Suplica: - Senhor, esta criatura me tornou tão triste,
Quer sempre minha atenção, nunca me deixa sozinho,
Fala sem parar, chora sem motivo e sempre insiste
Caminhar a meu lado, a todo canto, em meu caminho.
Venho devolvê-la, pois se diverte em me fazer sofrer,
Veja o traste em que esta mulher me transformou,
Já nem mesmo consigo com ela a meu lado mais viver.
Deus, complacente, de volta a infeliz criatura tomou
E, após alguns dias, o homem retorna a Sua presença,
Clamando que, desde então, se sente tão sozinho,
Por não ter a seu lado a que era sua própria essência,
Por não mais ter carinhos, risos e música em seu ninho.
Pode, até mesmo, nos parecer piada de mau gosto,
Mas não julgue como uma efêmera e simples balela,
Mesmo que, por vezes, nos causem tanto desgosto,
Infinitamente melhor viver com ela, do que sem ela!