AMOR: A "DRACMA" PERDIDA...

O horizonte deposita a sua moeda dourada

Creditando plenamente à aplicação de todo dia

À safira mais brilhante na celeste alegria...

É assim cada manhã, e sempre ao mundo confiada...

Chega ao fim no arrebol, e saca ele a áurea moeda

Mas, aplica ao céu noturno sua dracma de prata

Em chegando a madrugada seu valor nos arrebata

O resíduo de rumores, no silêncio ao chão se queda...

Este câmbio dia e noite enriquece o mundo e a vida

Não empresta, doa tudo, com seu dom profundo envida

Sem cobrar se a Terra aplica para o bem da humanidade...

Que moeda ainda o homem deposita no seu dia?

Esterlina, (i)Real, que um (ban)Doleiro pilharia...?

E os centavos de amor, moedas puras de bondade...?

Vão, se esvaem pela noite e pelo dia em "(LA)MALDADE"...

Autor: André Luiz Pinheiro

26/11/2015