Signos escritos
Falso é o rosto frio que passa
E envelhece sua canção
No atalho que rompe os dias
Perto do silêncio do tempo
Que teatraliza o rótulo
Do sonho aparente que segue
Pela esquina da viela escura
Que caminha grávida de medo
A narrativa engana os sentidos
No conceito livre que declina na tarde
Deita o dorso das mãos no horizonte
E a lua solitária desliza do céu
Que deixa na aparência o sonho
Em signos escritos sem formas
É o valor emocional de ser
No canto que vai pela vida afora
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