EM VÉRITAS POBRE DE ALMA

EM VÉRITAS POBRES DE ALMA

Encontro entre os famosos

céticos de ordem misteriosas

que abrigava perigo

como muro de ataque

sofria das convulsões

de toda lápide sem nome

estavam entre os mesmos

de sempre na praça

apreciando coisas

fúteis

inúteis fórmulas sem amor

avulsos durante o dia

eram tolhidos por serem

vultos da tarde

querem o poder das escolhas

que ninguém

no mar das multidões

entre corações mortos

de fome tem

sonham com seus suores

consagrados

por serem amados

o perdão de otários

acumula pilhas

dentro do armário

todas elas mentiras

discretas de bom gosto

um dia indisposto

é só escolher

é só colher de novo

o encanto e o fascínio

são mantos de louvor

aos destinos

que passam e olham

tem visões das ilusões

que trazem juntos a si

o encontro pacífico

antes de estarem todos

na praça juntos

já haviam montado

as lonas do circo

nada do que convém

nasce do premeditado

o acaso foi o fruto

nascido perto da macieira

perdendo sua couraça

dizendo eu saio

das entranhas da terra

não há porque correr

pra fugir

não há porque ir tão longe

estou bem aqui...