Silêncio pontual
Sair de dentro do círculo
No mundo de uma visão cega
Feito pelo tato frio
Na vertigem do eixo noturno
Sair da alma e seguir sem corpo
Na marca das mãos o sonho
Que sem afago perde o fio
E divaga sem memória
Sair da carência sem o eco
Para não entrelaçar a voz
Do amor que vibra desejo
No túnel do rio em cólera
Sair do tempo na luz sol
Fora da rotina que descarta
A emoção para gestar nova vida
Em pleno silêncio pontual
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