DUPLO SENTIDO

O quanto espero, enquanto espero,

(olhar perdido no tempo)

Roupas azuis passam diante dos meus olhos.

A vida para

E o mundo continua a girar.

O que penso não importa,

Só vejo roupas e cabelos.

Sou como o bolor das horas,

Selado no assento de madeira

(nada move os meus joelhos)

Faces fáceis nas vitrines,

(no face)

a fossa

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 20/12/2015
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