SEI O QUE SOU
Não me amordace
Vozes me chamam
Sonho o que parece
Não o que reclamam
Jamais me viram dormindo
Pois meu sonho é acordado
Decifro perversos gozos
Mas deliro em meus gostos
Não vejo culpa nem castigo
Por amar e não ser amado
Sou livre e sobrevivo
Dos amigos sou querido
Vivo na tempestade e calmaria
Quando naufrago na madrugada
Ressurjo na alegria do dia
Não sinto minha canoa vazia
Sei que sou o porto da chegada
Só ouvirão minha poesia falada
JCFreitas