Gábio
No reflexo de hoje, uma cara
Cabelos brancos, olhar assustado
Rugas marcando a máscara
Do destempero instalado
A saudade sem firmeza
O sonho ainda sonhado
Num vazio de certeza
De um motim calado
Ficou o silêncio no lábio
Numa velocidade atroz
Se era para eu ser sábio
Calvo. Me perdi na foz...
(Paliando uso o meu gábio)
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/12/2015, 11'40" - Cerrado goiano