AGONIA

AGONIA

O corpo já não suporta

O sopro de vida

Arqueia-se, verga-se

Desenobrece-se

Agonizando em suores

Em cheiros não aromáticos

Aguarda duramente enfim o fim

Sem glamour, sem lembranças

Apenas carne que cobre ossos

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 18/12/2015
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