Para um livro (e para tantos outros)
Ó livro
Porque tanto me inquietais
Tirou do meu espírito a paz
Não consigo ler mais nada
Até que esta sensação passa
Sequer conversar consigo
Fumo um cigarro silenciosa
Pensando nas coisas que destruístes
Dentro de mim, dentro da minha alma
Estava em um canto empoeirado
O número cinco da lista de livros em espera
Desejo esquecer-te
Mas ao mesmo tempo desejo reler-te
Como é difícil a leveza da vida
Como é pesado o fardo de ser mulher
Lendo- te respeito temível amor
E o odeio e o adoro.