COLAPSO
Incomensurável silêncio
Transcendendo o momento
A textura das coisas
A noite podendo se diluir
No casulo azul
Que cria um lindo nome
Para o medo
As palavras perdidas num labirinto
A paisagem mágica
Carregando os olhares
Que surgem dos devaneios
Diante do sorriso ambíguo
É possível que se faça a luz
E que um novo tempo
Seja concebido dentro dos resíduos
Na simultaneidade
Das coisas ditas e desenvolvidas
Por aqueles que esperam
Extravasar de alegria
Quando tudo for recomeço
Marcando o colapso das coisas velhas.