ONDAS

ONDAS

O mar onde me tempero

Onde lavo meus pecados

Que não são poucos

Dissipando-os na espuma das ondas

Carrega-me sempre em direção a areia

Onde novamente vou pecar

Dar asas a imaginação

A cada corpo que passa

A cada olhar que ultrapassa

O tecido que pouco cobre

Mas logo lanço-me ao mar

Para asfixiar e aplacar

O desejo por tudo que vejo

E não posso tocar

Mas é sempre sonho

A areia voltar

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 16/12/2015
Reeditado em 16/12/2015
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