ONDAS
ONDAS
O mar onde me tempero
Onde lavo meus pecados
Que não são poucos
Dissipando-os na espuma das ondas
Carrega-me sempre em direção a areia
Onde novamente vou pecar
Dar asas a imaginação
A cada corpo que passa
A cada olhar que ultrapassa
O tecido que pouco cobre
Mas logo lanço-me ao mar
Para asfixiar e aplacar
O desejo por tudo que vejo
E não posso tocar
Mas é sempre sonho
A areia voltar