corAÇÃO

Meu espírito dormente

Cansado pende

A indiferença é o que mata

Traz a obra prima do desprezo

A qual não podemos revitalizar em nada

Sorrio, vazia de alma

A ilusão da felicidade acalma

Aquieta corações desesperados

Que regurgitam promessas falsas

Se dói ou não, a mim não diferencia

Estou inerte, na mais forte das anestesias

A compreensão de que o mal da vida

É que, por vezes, nem o amor é capaz de ater a pessoa escolhida

Porém, como serias tu capaz de decifrar minha agonia

Escondendo-se num sorriso de genérica alegria?

Permaneço quieta embora tudo dependa do meu pronúncio

Sempre me sai melhor quando amei-te em silêncio.

Gabi Lima
Enviado por Gabi Lima em 15/12/2015
Reeditado em 15/12/2015
Código do texto: T5481058
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