PROTESTO
Nesta amarga experiência
em que decorrem meu dias,
quero gritar meu protesto,
unir ao calor do meu gesto
toda a minha rebeldia.
Onde está a justiça divina
que te cobre de benesses,
e depois sem um aviso
rouba a flor do teu sorriso,
mais que depressa te esquece?
Na minha estrada de pedras
muitas vezes eu tropeço,
mas se o fado é adverso,
derramo a dor nos meus versos.
Não me rendo, não me abato,
eu jogo tudo pro alto
e, mais uma vez, recomeço.
. . .
Onde está a divina justiça
que também quero encontrar?
sabes, tua busca só me atiça
a ver esse fogo pegar...
que também quero encontrar?
sabes, tua busca só me atiça
a ver esse fogo pegar...