Amor morto...

Poesia Livre.

Repousa um amor esquecido no tempo.

Com gestos plasmados e frios.

Colchas de retalhos de uma vida sombria

Corpos adormecidos na mesma cama fria...

Vagando no esquecimento um amor morto

Em uma total liturgia de desgostos...

No seu julgamento cruel,

Depura em mim todo o seu ódio e fel.

Não percebe que não nos suportamos mais?

Mas me prenda na cela do seu egoísmo!

Protesto em vão contra o meu holocausto.

Rogo forças a Deus,

Sigo lutando pelos meus ideais...

Nestes escritos que faço, posso viver

Sem medo, sem sustos e sem escândalos...

Sigo sonhando,tento assim permanecer viva.

Escrevendo,pensando,chorando, orando e

Me perguntando: Até quando?