QUANDO SÓ O CORAÇÃO SABE...


No fechar do cerco...
Desvia olhar entorno
Busca pousar olhar ermo
O olho fica com “cisco”.

 
Rubra a face em lume
Arde, fumega, queima
No corpo inquietude
Boca resseca em virtude...

De olhar expectante
As mãos falam mais alto
Mesmo quando dominante...
Não relaxa em sobressalto.

No amor fala e domina...
Quando cala predomina...
Nas carícias bem bolina...
Especula com sensatez...
Ou disfarça num talvez...


Dezembro/2015
MargarethDSL