T A N G Ê N C I A S

Convém supor que cante
A eternidade
Em cada instante extinto
À margem desses olhos seus.
 
A lua inveja o seu silêncio
Persuasivo
 
E o que não digo é ponte
– solene e cínica e austera – calando
Esperas e a vertigem
De acalentar tão cruel distância. 





 
Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 12/12/2015
Reeditado em 24/12/2015
Código do texto: T5477870
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