Malditos
Toque meus pés
Eles pisaram em flores ontem
Grama semana passada
Ambas morreram.
Tributados e simples
Homenagens céticas, banais
O caos onde reside o silêncio.
Ouço uma suplica se propagar em gritos
Ponderastes minhas unhas e dentes
Maravilha!
Nas alturas. Topo dos topos
Topo qualquer traição violenta
Ao se tratar o ruído duvidoso
Milhas e milhas
Andaram estes cinzentos e embalsamados pés
Suaram como porcos, sim
Sangraram feito uma perversa execução.
Mal planejada fora consumindo baratos vinténs
Isso quando o planejado se auto planeja.
Revistando um viciado
Revivi seu passado
Nada belo ao encontrar
Pessoas em âmbito fútil. Ademais, corram!
Tragam-me óleo
Unjam meus pecados
Sequem, usem longos cabelos...eles em mim grudaram
Em mãos suas, alheias
Nada é santo
Apenas um só.
O sopro fétido que sinto
Apenas é hálito matinal do mangue aqui perto
Donde saíram pestes
Escolhas só dirão o quanto insignificante fostes
e és.
Certos, ninguém.
Lado a lado,
Imersos nós, por geral malditos.