Eu  sabia

(Prosa)








Eu sabia,
Você me dizia que eu era maluca, somos dois malucos então...
Você vai voltar pra mim,  tenho absoluta certeza disso.

Não abro mão de você,
Adorável maluco, temperamental, lindo, o homem mais incrível do mundo!
Pelo menos para mim...

A porção diária, de vida que me dava, me fazia tão viva!
Devolve a minha vida por favor!
Eu não preciso de  mais nada para continuar com vontade de viver...
Eu só preciso de você, meu amor.

Quem conhece o valor que tem um ninho, não o desmancha...
Éramos um só... Agora,
Os meus sonhos estão tristonhos sem você.
Você voou, mais longe!

Não se deixa para trás, o que durante muito tempo dá alegria.
Com o seu toque de humor, de sabedoria, da paz nas palavras, no equilíbrio, no brilho que sua alma transmite, suas asas que faz o tempo parar,
Que faz a dor doer menos. Volta pra mim! Volta!

Você foi quem me ensinou a ver a vida de outro jeito. Abriram-se as largas e pesadas portas, os cabelos molhados, desarrumados, o cheiro de terra molhada. E eu lendo você... Que viagem!
Com você... Eu me vestia de todas as fantasias.
Fantasias
Que de certa forma me encorajava e me dizia pra eu não desistir.

O que não vai acontecer, é retirar o olhar daquele rosto, amado,
Eu não vou deixar as suas letras fugirem da minha alma, banhada de você...
Agora, a água que cai da chuva, é só chuva
O luar bem cheio, é só lua pálida...
Borboletas, são casulos poetas tolos, com vontade de voar.

Uma coisa é estar só, outra é sentir-se só mesmo cercado de pessoas que falam com você e você não vê não ouve.
Uma coisa é pensar num mundo como um todo, outra coisa é decepcionar-se com ele completamente.
Devolve o meu mundo, não me deixe fenecer...
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 11/12/2015
Reeditado em 11/12/2015
Código do texto: T5477281
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