RUMO E ATALHOS
Perdido para sempre
O solo ancestral –
Sonho mau que o constrange
O mundo, fado,
Vindo a ser seu embate
De atalhos e rumo
Sem mapa.
Poeira de estrelas
Envergonhadas
Na manhã que se atrasa.
Vento em seu rosto
Endurecido
Em combates e perda –
Pardal que se ausenta
Do eterno, sem tino,
Tantas penas em curso
Durando seu vôo.
Destinos e fardos
Que a mesma jornada insinua.
O tempo a subtrair cidades
De seus dedos mornos.
Habitando seu grito recorrente
O acaso
A preencher por lapsos
O que insiste em chamar de vida.
Perdido para sempre
O solo ancestral –
Sonho mau que o constrange
O mundo, fado,
Vindo a ser seu embate
De atalhos e rumo
Sem mapa.
Poeira de estrelas
Envergonhadas
Na manhã que se atrasa.
Vento em seu rosto
Endurecido
Em combates e perda –
Pardal que se ausenta
Do eterno, sem tino,
Tantas penas em curso
Durando seu vôo.
Destinos e fardos
Que a mesma jornada insinua.
O tempo a subtrair cidades
De seus dedos mornos.
Habitando seu grito recorrente
O acaso
A preencher por lapsos
O que insiste em chamar de vida.