AMARGO PUNHAL...
Versos caídos no chão do quarto,
Buscam gritar no meu silencio...
Recolho-os... e são saudades...
Não sei mais gritar
Ao ouvido atento...
Mas sei do olho no papel...
E isso conforta a dor do silencio!
Quisera chorar e/ou cantar
Como já fizera...
Mas de novo adormeço...
E já é Natal!
Ah! Poeta... morrestes...
Entre sons e silencio!