EIS QUE VEJO A BESTA

Eis que vejo os portões se abrirem

E o mal a tudo absorver

Deitando sobre o mundo

Como uma maldita mortalha.

Trazendo em suas asas

As hordas nefastas das profundezas.

Eis que vejo homens abusados por este mal

Outros que bebem de seu cálice em vício.

Onde está o sol?

A quem ilumina, quando aqui é treva?

Eis que vejo os portões

De o mundo caírem

E sobre seus destroços

Uma besta de bocarra aberta

Devorando os pecadores,

Que depois de tragados

Viverão no seu estômago

Inlumínico, sulfúrico,

De fogo e enxofre.