MINUTO A REVELIA
Eu quero a poesia marginal
dos dias barulhentos de caos
Quero o romantismo da foto
em preto e branco meio amarelada
e pelo tempo esquecida
Eu quero a embriaguez dos seios
no calor da cama
Quero apenas meu claustro sem meios
de propagar o que ama
Quero apenas o que me resta;
essa poesia marginal
Desejo o que ninguém contesta,
o meu poema afinal
Morpheus