Sorriso de Papel
O mundo não é mais o mesmo
São corações de ribalta e concreto
O que abrange tanta aflição?
É uma geração cinza, sem perdão, sem alma
Somos todos filhos do inaceitável
Inúmeros monstros do caos e ironia
É o relógio, um tempo que se esvai
Um sufoco oculto atravessando eras
Nascemos e morremos prisioneiros
São lágrimas de enfeite, são sorrisos de papel
Somos todos culpados, somos todos juízes
Somos todos famintos de destruição.