Ⅰ
Marítimos, olhemos o mar.
A superfície está entediante.
As águas refletem o voo alto das aves competitivas.
Necrófagos abutres e águias fazem do céu um cenário de frivolidades.
Não ouvimos o canto genuíno das asas livres.
O espaço se molda a um som tirânico.
Naufraguemos!
Não, não olhemos o mar.
Meros reflexos podem nos capturar.
O ar gélido entra em nossas narinas carregado de sais opióticos;
a mente divaga. Temos sede.
O dia submerge. A noite nos espia com olhos sepulcrais.
Uma lucidez ainda clama por nossa existência.
Corpos translúcidos boiam ao sabor de contendas contingentes;
não nos percamos em míseras diligências.
Temos sono. Temos fome. Temos no sangue um dormir ondulante.
Porém, façamos desta noite um sonhar em terra firme.
Retornemos ao cais!
Marítimos, olhemos o mar.
A superfície está entediante.
As águas refletem o voo alto das aves competitivas.
Necrófagos abutres e águias fazem do céu um cenário de frivolidades.
Não ouvimos o canto genuíno das asas livres.
O espaço se molda a um som tirânico.
Naufraguemos!
Não, não olhemos o mar.
Meros reflexos podem nos capturar.
O ar gélido entra em nossas narinas carregado de sais opióticos;
a mente divaga. Temos sede.
O dia submerge. A noite nos espia com olhos sepulcrais.
Uma lucidez ainda clama por nossa existência.
Corpos translúcidos boiam ao sabor de contendas contingentes;
não nos percamos em míseras diligências.
Temos sono. Temos fome. Temos no sangue um dormir ondulante.
Porém, façamos desta noite um sonhar em terra firme.
Retornemos ao cais!