poesia muda

Como será que Lilia, minha mãe.

Saberá de mim, em versos,

Se não aprendeu a lê,

E toda minha poesia,

Careia, reluz toda magia,

Que vem dela,

Que dela é toda luz,

Maior realidade,

Minha mãe e arte maior,

Ventre que me gerou...

Vida me deu,

Compro nunca será dá a luz,

Compro será sempre imita!

Como minha mãe, saberá de mim,

Se meu cheiro traz outras gentes,

E ando tão longe, parece que chego com frio,

Minha casa,

Meu pai,

Canta é uma poesia de nós,

Aquele que percebe os ventos,

Voltará,

Bem mais forte,

Minha arte,

De tão grande sempre coube nesse colo que ainda deito,

Minha poesia,

Minha mãe,

Eu carrego as palavras,

Minha mãe os sentidos, os sentimentos!

O poeta, nasceu manco!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 08/12/2015
Reeditado em 05/05/2019
Código do texto: T5474305
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