Quem dera
Quem dera, Ícaro,
tuas asas não tivessem derretido
e o teu voo nos ensinasse
que há algum sentido.
Quem dera, Cartáfilo Errante,
que teus passos chegassem nalgum destino
e que o nosso andar não fosse apenas
o nosso destino.
Quem dera, Cavaleiro Andante,
que a tua sacra insanidade
decretasse o fim de toda mediocridade.
Quem dera, Santos Loucos,
que as tuas guerras tivessem derrotado
a árida realidade que nos apequena
nesse obscuro canto de cena.
E quem dera, Poeta, teus versos
fossem uma trilha sempre seguida
entre as cores e as dores da vida.
Quem dera, Ícaro,
tuas asas não tivessem derretido
e o teu voo nos ensinasse
que há algum sentido.
Quem dera, Cartáfilo Errante,
que teus passos chegassem nalgum destino
e que o nosso andar não fosse apenas
o nosso destino.
Quem dera, Cavaleiro Andante,
que a tua sacra insanidade
decretasse o fim de toda mediocridade.
Quem dera, Santos Loucos,
que as tuas guerras tivessem derrotado
a árida realidade que nos apequena
nesse obscuro canto de cena.
E quem dera, Poeta, teus versos
fossem uma trilha sempre seguida
entre as cores e as dores da vida.
Produção e divulgação de Vera L. M. Teragosa.