Fé
Se as coisas as quais amo e acredito
Forem uma baita de uma canoa furada
Quero afundar junto
Não quero largar nenhum dos meus
Nem qualquer música ou poema amados
Sei lá que tipo de buraco negro
Que engole a gente e nos assusta
Mas que esse redemoinho que amedronta
Não nos leve para longe da beleza
Queremos amplitude da alma
Por caminhos misteriosos e floridos
Onde o amor é o céu para gente olhar.