OCASO
OCASO
Aproxima-se o ocaso
A rigidez da pele
A podridão da carne
A oclusão dos olhos
O abatimento do coração
O apagar da razão
Os amores vividos
Serão frígidos
De palidez amarelecida
Qual bílis e fel
Não haverá mel
Será o doce pela foice
O respirar pelo apenas ar
O ouvir pelo olvidar
O falar pelo calar
E o sangue
Seja lá de qualquer tipo
Estará frio, coagulado
Ilhado por terra de todo lado