O último dos românticos
Apruma-te, coração eternamente apaixonado,
Toma jeito! Não vês que perdes o respeito,
O rumo, ao bater descompassado em meu peito,
Sofrente por um amor que não te tem amado?
Sossega, baixa o ritmo de tua infinda ansiedade,
Permite que somente fale mais alto a lembrança
Da mulher que levou consigo o resto de esperança,
Deixando em meu leito somente o olor de saudade.
Não descompasses, não entres em loucas arritmias,
Mantém-te, como sempre, na mais absoluta calma,
Persiste no caminho que tens trilhado com tua alma,
Retorna ao mundo que um dia te acolheu, na poesia,
Compondo odes, encantando todos com os cânticos,
Poemas, tercetos e sonetos de tua lavra, vezes clássicos,
Não te intimides nunca ao os julgarem jurássicos,
Jamais sucumbas, pois és do último dos românticos!
Apruma-te, coração eternamente apaixonado,
Toma jeito! Não vês que perdes o respeito,
O rumo, ao bater descompassado em meu peito,
Sofrente por um amor que não te tem amado?
Sossega, baixa o ritmo de tua infinda ansiedade,
Permite que somente fale mais alto a lembrança
Da mulher que levou consigo o resto de esperança,
Deixando em meu leito somente o olor de saudade.
Não descompasses, não entres em loucas arritmias,
Mantém-te, como sempre, na mais absoluta calma,
Persiste no caminho que tens trilhado com tua alma,
Retorna ao mundo que um dia te acolheu, na poesia,
Compondo odes, encantando todos com os cânticos,
Poemas, tercetos e sonetos de tua lavra, vezes clássicos,
Não te intimides nunca ao os julgarem jurássicos,
Jamais sucumbas, pois és do último dos românticos!