Meu tempo
 
 
O meu tempo é próximo
Pouco e indiferente
Depois do outro lado surge
E flutua em sonhos
 
É lá que a noite dorme
Entre a lua e os outeiros
Despida de todos os caprichos
Na nostalgia dos nevoeiros
 
Trocamos falsas confidências
A banda toca no coreto livre
O poeta diz um verso lírico
No seu olhar tinha um encanto
 
O dia vem pela luz do caminho
Na sombra que a vida oferece
E deixa a indiferença submergir
No vazio inverso que se afasta




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 06/12/2015
Reeditado em 07/12/2015
Código do texto: T5471780
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