Traga-me os restos de vinho deixados nos Kwarx dos poetas trôpegos
E um pouco de vodka,
E uma imensidão de sono dos que, fadados ao cansaço,
Embriagaram-se de si próprios por não terem mais do que se embriagar.
Traga-me os que habitavam poemas sobrepostos à mesas envelhecidas, que eram outros, dissecados em versos alucinados,
E eram os mesmos,
No limite da grafite incrustada de tédios.
Deixe que eu sorva os restos de tudo
para além do cansaço inato,
Nesta manhã em que o sol acinzenta violentamente os céus,
E os pássaros caminham sobre gravetos úmidos,
E os voos já não sobem asas,
E o silêncio dos sinos anuncia que há tempos morreram todos.
E um pouco de vodka,
E uma imensidão de sono dos que, fadados ao cansaço,
Embriagaram-se de si próprios por não terem mais do que se embriagar.
Traga-me os que habitavam poemas sobrepostos à mesas envelhecidas, que eram outros, dissecados em versos alucinados,
E eram os mesmos,
No limite da grafite incrustada de tédios.
Deixe que eu sorva os restos de tudo
para além do cansaço inato,
Nesta manhã em que o sol acinzenta violentamente os céus,
E os pássaros caminham sobre gravetos úmidos,
E os voos já não sobem asas,
E o silêncio dos sinos anuncia que há tempos morreram todos.