CAIXA BANCÁRIO
Sempre via
Aquele garoto
Que depositava num dia
E sacava no outro
O saldo crescia vagaroso
E caía fugaz
Mas voltava silencioso
E com apetite voraz
Passou o tempo
Sem dar atenção
Na história que o garoto
Escrevia à mão
Então com espanto
Apertou sua mão
No dia em que o garoto
Virou seu patrão