Você nunca se entendeu com os seus olhos,
                                     E eu sempre me confundi em sua retina.
 
 
 Construímos a “Estação do Partir”
E eu fiquei olhando os trens,
olhando os vãos,
olhando os vens.
Poeira e fumaça no café frio,
o nada recitado,
o cio dos abismos.
Nas poças calcificadas
a imagem de nossas errôneas trilhas
na exatidão da estrada.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 04/12/2015
Reeditado em 05/12/2015
Código do texto: T5469736
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