Transformação
(Prosa)
(Prosa)
Se ainda houvesse tempo para sonhar
A qual sonho aquela alma se entregaria?
A qual sonho aquela alma se entregaria?
Os lábios querem sorrir, a alma chora.
A morte repentina de um grande ideal, iguala-se
Ao fim da vida.
Foi dupla pancada, que forte arrebentou a alma
Ao fim da vida.
Foi dupla pancada, que forte arrebentou a alma
Que já não consegue, não tem forças para se levantar.
Morrer é banal, viver sem os sonhos também.
Vou? Não tem como, sem asas, sem céu, apenas dor.
- Não conseguiria ir à lugar nenhum.
Seguir sem ver a luz do sol por trás dos montes,
A identidade fica para trás, agora, é duro silêncio.
Nada mais substitui a antiga alegria, foi morte.
As grandes decepções tem um eficaz poder,
O de retirar os motivos para continuar acreditando.
Com ou sem cicatrizes, o que importa?
Nada há, para ser reparado pelo tempo.
A vida tão cínica. Diverte-se com as dores.
Os sonhos tem a fragilidade das bolhas de sabão
Levemente eles viajam nas asas das borboletas
Tão frágeis quanto!
E evaporam-se junto com as nuvens
Transformando-se em lágrimas pelo chão.
Não sonhe, faça projetos, escreva, pinte quadros,
Plante, cultive sobre a terra, os frutos irão nascer.
Chore à morte, tente somente sobreviver,
A vida não se refaz num piscar de olhos
A cada perca física, de uma pessoa querida,
Aos poucos a alegria de viver, evapora.
A tristeza transforma toda visão de mundo.
Essa é a melhor lição final,
Alimentar mesmo que pouco, apenas o agora.
Morrer é banal, viver sem os sonhos também.
Vou? Não tem como, sem asas, sem céu, apenas dor.
- Não conseguiria ir à lugar nenhum.
Seguir sem ver a luz do sol por trás dos montes,
A identidade fica para trás, agora, é duro silêncio.
Nada mais substitui a antiga alegria, foi morte.
As grandes decepções tem um eficaz poder,
O de retirar os motivos para continuar acreditando.
Com ou sem cicatrizes, o que importa?
Nada há, para ser reparado pelo tempo.
A vida tão cínica. Diverte-se com as dores.
Os sonhos tem a fragilidade das bolhas de sabão
Levemente eles viajam nas asas das borboletas
Tão frágeis quanto!
E evaporam-se junto com as nuvens
Transformando-se em lágrimas pelo chão.
Não sonhe, faça projetos, escreva, pinte quadros,
Plante, cultive sobre a terra, os frutos irão nascer.
Chore à morte, tente somente sobreviver,
A vida não se refaz num piscar de olhos
A cada perca física, de uma pessoa querida,
Aos poucos a alegria de viver, evapora.
A tristeza transforma toda visão de mundo.
Essa é a melhor lição final,
Alimentar mesmo que pouco, apenas o agora.