______ESPELHO SOMBRA___
Jaz a voz em seus ouvidos:
_Nau, torres, cravo outono de estação de vasta fera!
A voz, gutural e confusa, insiste:
_ Proceloso, natureza de mar! De mar!
A voz sussurra ao dorso do ouvido que iguala na bondade tendo em mãos uma lâmina, agradável asa em suas costas.
_ Clície!- continuou a voz.
Com impulso, cravou a lâmina no espelho de pintar o chão de cacos rubros. Desceram os fragmentos que deitaram como gemas, como espinhos, como flores... lindos, lindos quando desatados do corte!
Bordou a lâmina com a cicuta feiticeira da língua e sorriu em traços de saliva, grata e satisfeita.
Jaz a voz em seus ouvidos:
_Nau, torres, cravo outono de estação de vasta fera!
A voz, gutural e confusa, insiste:
_ Proceloso, natureza de mar! De mar!
A voz sussurra ao dorso do ouvido que iguala na bondade tendo em mãos uma lâmina, agradável asa em suas costas.
_ Clície!- continuou a voz.
Com impulso, cravou a lâmina no espelho de pintar o chão de cacos rubros. Desceram os fragmentos que deitaram como gemas, como espinhos, como flores... lindos, lindos quando desatados do corte!
Bordou a lâmina com a cicuta feiticeira da língua e sorriu em traços de saliva, grata e satisfeita.