Marrom

A irresponsabilidade armazenada,

em meio ao vil metal pesado,

no escuro ferro acumulado,

na represa condenada,

pela ganância desvairada,

de gente sem escrúpulos,

movida pela necessidade,

de sempre querer mais.

Então, como tragédia anunciada,

a Tsunami desenfreada,

desce toda sua enxurrada,

transformando o colorido vale,

num marrom monocromático.

A onda monstruosa arrasta,

o que vê pela frente,

Casas, árvores, rios, animais, gente,

Que não teve tempo de fugir.

A natureza agredida na sua essência,

luta por sua existência e renovação,

e nessa batalha contra os insensatos,

que o bem possa vencer todo mal,

e a vida se refaça, em verde,

em águas claras e em casas,

de gente que se alimenta de esperança!

Leir Rodrigues
Enviado por Leir Rodrigues em 30/11/2015
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