AMANHECI SEM ORAR
Não quero o que eu fiz e nem escuto ninguém.
Já é tarde, não vamos perder o trem.
Que trás a farsa da sua careta.
Molhada, gosto de pimenta.
Seria mais fácil um eu criado pra mim.
Tipo eu mesmo, a favor de se.
Assim não me arrependeria de nada,
mesmo sendo verdade ou casual não passa desses momentos.
Não é o que quero destilando o veneno,
te protejo, querendo seu sossego.
Ardido e sem ressonância.
Terminando na cama.
Vivo e não sou feliz.
Amor é o que tenho,
e só sei gastar.
O estoque não lhe merece, esperança a pairar.
Sou dono da minha direção.
Tendo que pedir licença.
A respeito do criador, me leve com você,
Assim não mais sofrei por essa cidade sem luz.
As meninas que vem,
chega sem saber da minha vontade,
nem se ela existisse a você não lhe pertenceria,
pois os caminhos cruzaram mas chocando de forma desagradável.
Escurece!
Mesmo que sobre energia.
Confusão!
O travesseiro me cutuca, não adianta.
Eu vou pular em seus canteiros,
serão sobre seus adubos.
Amassarei sua terra e te mostrarei como sei socar o seu terreno.
Mulher desalmada.
Mulher que não sabe amar.
Imagine a essência da mistura e desligue o secador.
Pára-quedas abertos no chão,
aconchega minha morte nesse dia escuro.