Na porta da sombra
O tempo se abre
Em alas
Na lógica de um vazio
Que deserta no eco
Por um fio de luz que entra
Na porta da sombra
Onde a existência
Permanece incrédula
E desaponta a natureza
Num ato em forma de signo
Que favorece o anoitecer
Pertinho da madrugada
E sem rumo segue o vestígio
Abstrai o passado
No ranço da cruz perdida
A minha sorte segue
Pela porta da sombra
Que marca o horizonte
De longe e sem por o sol
Pela sequência formal
Da sombra sem porta
O tempo se abre
Em alas
Na lógica de um vazio
Que deserta no eco
Por um fio de luz que entra
Na porta da sombra
Onde a existência
Permanece incrédula
E desaponta a natureza
Num ato em forma de signo
Que favorece o anoitecer
Pertinho da madrugada
E sem rumo segue o vestígio
Abstrai o passado
No ranço da cruz perdida
A minha sorte segue
Pela porta da sombra
Que marca o horizonte
De longe e sem por o sol
Pela sequência formal
Da sombra sem porta
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