O INFINITO
Antonieta Lopes
Fico a olhar o azul do céu, mergulho
Os olhos nessa imensa, imensidão,
Que ela não tem fim, como um embrulho
Envolvia a mente e o incauto coração.
Tudo começa e acaba, até o entulho
Sabe-se de onde veio e os restos vão,
De o infinito entender não me orgulho
Excede-me a alma e a razão.
Sei que temos espírito imortal
Que compreende o óbvio e restrito
O que apalpamos, vendo, ouvindo... e tal
Não consigo entender o infinito,
Porém entendo Deus-força total,
Que infinito nos ama e é bendito.