onírico
Divago e devagar sigo meu caminho,
meu desatino,
a vagar, caminho sozinho,
em direção a contramão,
apenas mais um estranho no ninho...
Confirmo, e reafirmo a própria afirmação,
redundante, renitente,
vivo uma realidade que mais parece ser uma ilusão.
Altero, a inalterabilidade do universo,
vou ao mundo onírico e perfaço a simetria,
heresia, tiro da morte a sua própria vida.
Flutuo no esplendor dessa ilusão,
e na mais profunda fonte do poder,
altero a própria razão,
profano o meu coração,
e volto a origem do meu ser...