No compasso do tempo...

Choro... Choro a lágrima ardente
Que alivia a alma...
E  traz paz ao momento presente.

Sofro... Sofro a dor indefinida
Essa dor que machuca e maltrata
Quando chega a hora da partida.
 
Grito...  Grito e ninguém me escuta
Porque esse grito é mudo.
É filho espúrio da uma  alma em luta!
 
Vivo... Vivo ao compasso do tempo.
Senhor absoluto de natureza tirana...
Refugio supremo da vida humana.

Goiânia, 11/06/2010

 
Maria Gildina de Santana Roriz (Magy)
Enviado por Maria Gildina de Santana Roriz (Magy) em 24/11/2015
Reeditado em 23/11/2016
Código do texto: T5458968
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