Tristeza do mineiro sem o rio.
Da caridade depende agora sem poder reclamar
Envenenaram sua água, morre a plantação sem irrigar.
Onde vai poder a vida continuar?
Soluça o peito calado dizendo a família:
Logo vou de novo trabalhar
Sem saber o destino seu e dos filhos amados
Chora o caipira o seu lar desconsolado
Fica sem identidade, sem amigos e vizinhos.
Até mesmo os bichinhos o cachorro e bezerrinhos
O galo e a galinha sumiram nas águas sem poder retornar
Lembranças e objetos amados e o lugar
Tudo que os mineiros tinham vai com a lama rolar
Muitas casas destruídas, sem como para ela retornar.
A água ontem era vida, hoje veneno carrega.
A lama continua tudo tomando
Grita calado o homem sem saber como a família alimentar
Geme a fauna, soluça a flora com a morte a chegar.
Morre a natureza em sofrida agonia
Vejo apenas urubus à morte festejar.
Sangra meu coração na lama que corre
Sufoca meus pulmões vendo o cardume
Na agonia dos peixes moribundos
Meu coração triturado com a morte tudo tomando
Misturando a lama triste que mata
Minha lágrima rola pelas margens
Sem o cantar dos indígenas a banhar
Sem o riso do pescador no barco
No silêncio das matas sem passarinhos
Meu gemido vai com o rio
Como o canto triste da sabiá
Que também perdeu seu ninho
Quando a lama sua árvore tombou
Foto presente de Iraci leal Peapaz
Da caridade depende agora sem poder reclamar
Envenenaram sua água, morre a plantação sem irrigar.
Onde vai poder a vida continuar?
Soluça o peito calado dizendo a família:
Logo vou de novo trabalhar
Sem saber o destino seu e dos filhos amados
Chora o caipira o seu lar desconsolado
Fica sem identidade, sem amigos e vizinhos.
Até mesmo os bichinhos o cachorro e bezerrinhos
O galo e a galinha sumiram nas águas sem poder retornar
Lembranças e objetos amados e o lugar
Tudo que os mineiros tinham vai com a lama rolar
Muitas casas destruídas, sem como para ela retornar.
A água ontem era vida, hoje veneno carrega.
A lama continua tudo tomando
Grita calado o homem sem saber como a família alimentar
Geme a fauna, soluça a flora com a morte a chegar.
Morre a natureza em sofrida agonia
Vejo apenas urubus à morte festejar.
Sangra meu coração na lama que corre
Sufoca meus pulmões vendo o cardume
Na agonia dos peixes moribundos
Meu coração triturado com a morte tudo tomando
Misturando a lama triste que mata
Minha lágrima rola pelas margens
Sem o cantar dos indígenas a banhar
Sem o riso do pescador no barco
No silêncio das matas sem passarinhos
Meu gemido vai com o rio
Como o canto triste da sabiá
Que também perdeu seu ninho
Quando a lama sua árvore tombou
Foto presente de Iraci leal Peapaz