Pois que prenda já fui (EC)
Será que bateu nostalgia?
Pode ser, pois veio à memória.
Pois prenda já fui um dia
Relembrei essa breve história...
Tomei chimarrão aos costumes
Churrasco também provei
Mas o amor do gaúcho
Foi doce e bom, aprovei!
Pena que se foi depressa
O Norte é bem longe do Sul
Guardo com carinho essa época
De prenda, do gaúcho de olhar tão azul!
Ilustrando, uma das tantas belas poesias feita por ele para esta poetisa:
NA SOMBRA DA RAMADA
Vem cá, guria, vem tomar um mate,
Vem sentar na sombra da verde ramada...
Não te importes se o meu cachorro late:
Ele só está feliz com a tua chegada...
Sinta, guria, é meu coração que bate,
Retumbando forte a alma apaixonada...
Não há tristeza que não se retrate
Ao perceber a chegada da amada.
Vem sem pressa, amada, não date
A tua partida desta minha morada...
Nas noites quentes, amoroso embate,
Nossos passeios na tarde ensolarada...
Senta comigo, vou te servir o mate,
Vamos prosear na sombra da ramada.
*****Vem cá, guria, vem tomar um mate,
Vem sentar na sombra da verde ramada...
Não te importes se o meu cachorro late:
Ele só está feliz com a tua chegada...
Sinta, guria, é meu coração que bate,
Retumbando forte a alma apaixonada...
Não há tristeza que não se retrate
Ao perceber a chegada da amada.
Vem sem pressa, amada, não date
A tua partida desta minha morada...
Nas noites quentes, amoroso embate,
Nossos passeios na tarde ensolarada...
Senta comigo, vou te servir o mate,
Vamos prosear na sombra da ramada.
Este texto faz parte do Exercício Criativo - O Gaúcho e a Prenda
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/ogauchoeaprenda.htm