Deus vão... o poema transpirado
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Luciana Carrero
Espanta-me seriamente estar existência
como pensamento imaginário
Eu mesmo insistente movimento
constante de fantasma visionário
Sentia-me um negrinho infinito
no buraco negro que espiava
Vi mundos que ninguém viu
Isto é apenas sonho estranho
miragem em nada que se esvai
Duvido de seres circundantes
viciados como outros semelhantes
espiando por buracos brevemente
São do zero contra nada do meu eu
De mim deus sou nada imponderável
Vendo tolos orando à minha falta de confiança neles