Heróis vencidos,,,
Ah! Mísero altivo
Que tu'alma nutriz,
Na noite do sabor
E do sono.
Berço e limiar de ouro.
Em chamas!
Encerras acesas,
Na cadência o fogo,
Do amor como Jó.
Por virgens selvas,
E largos oceanos.
Ouço-o suspeito
Num abismo em suspiros.
Na existência entre homens.
Que possível, viveram.
Mas morrera!
De extremo ardor.
Monstros bons esses.
Que entrando as brenhas,
Da mísera fé,
Vivas almas sepultaram.
Outros houve.
Por imitar-vos,
Fugir do passado,
Num soluço adeus,
No excelso instante.
Mas a resignação doura,
Da ardente escória.
As tristezas do dia.
Fostes tu mártir na tortura?
Ou soldado errante.
De espanto sucumbido
Pelas ruas?
Os monstros que te persegue,
Inventa um reino imaginário.
Em desvairado apelo.
Galgar na terra, e brilhar no céu.