Só.
Todos somos sós,
Em nossa condição de sermos nós.
Uma ínfima partícula de pó.
A quem a dor atacará sem dó!
Assim somos.
Rodeados de tantos, e ao mesmo tempo sós...
Há coisas que ninguém será capaz de amenizar,
Nem passar por elas em nosso lugar
Nos remir, livrar.
Humanamente estamos sós.
Se isso é bom ou mau,
Depende...
Se formos daquele que resignado entende,
Necessária, a solidão temporária.
Humanamente estamos sós,
Mas divinamente, nunca!
Por mais solitários que estejamos,
De lá dos mais altos céus,
Descortinando as sombras
Levantando o véu,
Está nosso pai celestial.
Jeová, o Deus de todo consolo!