SÃO PEDRO, O PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS!
Desde o inicio, um impulsivo e tanto
Tinha um amigo, Simão, o zelote
Se não lutou, no fim protestou
Cortando a orelha do romano
Se bem que mirava era o pescoço
Tudo foi engano, um mingau de caroço!
Do muito que aprendeu, há coisas que faltaram
Como por exemplo, não se abater no mal
Negou conhecer o Mestre, disfarçou e tal...
Seria restabelecido, reconhecido como o co-Pastor
Que agora, ovelhas defenderia de lobos, com amor
Seu Mestre lhe ordena: apascenta, agüenta!
Reconhecido pela comunidade dos primeiros cristãos
Teve a alcunha de Príncipe de Pedra
Levantou da queda, bateu a poeira, cumpriu a Missão
Pescador de peixes, depois de homens, transformado
Passou a escrever Cartas Universais à Igreja
E numa delas fala de uma hecatombe futura
É desintegração atômica dos elementos da Terra
Ardendo, tudo fervendo, numa antevisão
De quando tudo aqui se encerra!
Na sua morte não aceitou ser igual a do seu Senhor
Crucificado em Roma, de Ponta-cabeça, este pregador!
Sobradinho-Df, 29-06-07